Sebastião Dalgado morreu há 100 anos: Seguimos o seu rasto por Lisboa
Em comemoração do centenário da morte do orientalista Sebastião Rodolfo Dalgado
(1855-1922), o jornal Público, acompanhado pelos investigadores da Universidade de Lisboa
Marta Pinto e Hugo Cardoso, deslocou-se à Academia das Ciências de Lisboa para explorar um
espólio constituído por cerca de 300 livros pertencentes ao linguista e missionário goense.
Esta coleção contém dicionários, gramáticas e muitas traduções de clássicos de
literatura indiana, demonstrando a sua afinidade com temas ligados à filologia e à cultura
asiática. Neste contexto, o seu interesse pelo estudo dos crioulos de base portuguesa na Ásia
culminou, em 1913, na publicação do livro Influência do Vocabulário Português em Línguas
Asiáticas. Durante a visita à Academia das Ciências os investigadores e jornalistas presentes
tiveram acesso ao manuscrito autógrafo desta mesma obra.
Finalmente, é importante reforçar que a apreciação do legado de Sebastião Dalgado
não se reduz ao cenário lisboeta, sendo que em Goa também se trata de uma figura muito
valorizada, uma vez que contribuiu determinantemente para a autonomia do concani face ao
dialeto marata.
Link para a reportagem completa:
https://www.publico.pt/2022/11/21/ciencia/reportagem/sebastiao-dalgado-morreu-ha-100-
anos-seguimos-rasto-lisboa-2026969